
Calcular o IMC ainda serve para algo?
Este artigo discute se ainda faz sentido calcular IMC como forma principal de avaliar o peso e o risco à saúde, à luz de estudos científicos recentes. O texto explica como o índice foi criado, por que se tornou tão popular na prática clínica e em políticas públicas, e quais são suas limitações mais importantes, como a incapacidade de diferenciar massa gorda de massa magra e de refletir a distribuição de gordura corporal. São apresentados dados de pesquisas que relacionam o IMC com risco cardiometabólico, variabilidade do peso ao longo do tempo e mortalidade, mostrando em quais faixas o indicador ainda é útil como ferramenta de triagem populacional. O artigo também aborda alternativas como circunferência da cintura e outros índices que consideram a gordura abdominal, além de orientar como o leitor pode usar o IMC de forma mais consciente e integrada a outras medidas corporais



