A nutrição comportamental é uma abordagem que considera a relação entre a alimentação e o comportamento, com o objetivo de minimizar os impactos negativos.

Apesar da abundância de informação sobre alimentação e dieta disponível, existe ainda uma perceção predominante de que a comida é algo a ser temido. A nutrição comportamental procura mudar esta perspetiva e encorajar os indivíduos a obter prazer, em vez de culpa, das suas experiências alimentares.

Essa abordagem considera os aspectos emocionais, fisiológicos e sociais da alimentação. A mudança proposta no comportamento alimentar inclui estratégias de aconselhamento nutricional, técnicas de alimentação intuitiva, terapia cognitivo-comportamental, entrevista motivacional e tácticas de alimentação consciente.

O principal objetivo da nutrição comportamental é restaurar o prazer de comer e tornar a relação com a comida mais saudável. Como resultado, a perda de peso pode não ser tão imediata como em algumas dietas restritivas, mas não é inexistente. Os números na balança são influenciados pela auto-consciência. Reconhecer e gerir as emoções sem recorrer à comida pode levar à perda de peso, uma vez que é o resultado de determinados comportamentos.

O processo de educação alimentar e nutricional proporcionar autonomia ao paciente, para que possa fazer as escolhas adequadas, respeitando as necessidades do seu organismo, em vez de eliminar qualquer coisa da sua dieta.

Esta prática enfatiza a importância de compreender o processo de comer em vez de se concentrar apenas na comida em si. Encoraja a exploração de vários fatores envolvidos na alimentação, tais como o ambiente, o momento, oa companheiros, as emoções e os desafios. Esta auto-consciência e compreensão são aspectos essenciais que devem ser promovidos e reconhecidos. Além disso, este é o momento para o aconselhamento nutricional, que utiliza estratégias para facilitar a mudança de comportamento e melhorar a relação com a comida.

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